sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Madrugadas.

Maquiagem borrada, a mente que suja, uma cena tão tranqüila, vomitando nos arbustos.
“Ahn, mais rápido”, a dois com você, dando risada na silenciosa noite.
Neon.
Meu berro ecoa, eu abraço todos os pecados imperdoáveis. Isso alcança agora?
Meu coração, a musica, a voz, sua boca, eu nem sei seu nome.
Um ao outro, até ficar maluca. Destrua mais.
Eles estão sempre mudando, então quantas memórias e rostos, eu posso guardar?
E agora, eu estou fitando meu olhar, sem mudar nada.
Se eu fechar os olhos, eu quero segurar meu corpo desaparecendo.
Dançando na brisa, estou me envolvendo na luz.
Sem sequer compreender o significado das lágrimas, eu não vou derramar mais, a fim de lavar para fora todo o meu pesar.
Em alta velocidade, sinalizando, brilhando com a corrente cintilante. Agora é a hora do jogo, você tem as mãos no meu peito.
Eu tenho isso bordado no meu rosto.
Tremendo a luz é apagada. Triste alma, dolorosos sonhos, me mate de tanto prazer.
Se for, não me acorde mais.
A mente percebe, as roupas são jogadas.
Mate as estrelas, todo esse liquido descendo pela garganta, queimaduras de cigarros e amores rápidos.
Beba mais um pouco para se sentir bem.
Isso parece certo, bebidas baratas, tome mais um pouco para se sentir bem.
Gema, meu bem, grite, goze.
Eu não necessito de outras palavras, eu posso ver um outro mundo nessa camizinha usada.

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