terça-feira, 21 de setembro de 2010

Amor.

O amor é toda a eternidade que existe. Nem tempo ou memória pode apagar o coração de alguém. Somos todos feitos deste amor, que brilha um pouco em cada rosto. Estamos todos ligados por esta magia que nos motiva.
O amor não é só a coisa mais importante, como é a essência, de modo que o meu amor nunca será igual ao seu amor. Não importa o quanto os cientistas pesquisem, nenhum deles jamais poderá copiar minhas emoções em um laboratório.
Nenhum amor jamais substituirá o outro. Ninguém esquece de quem se ama. Mas amar não significa sofrer ou precisar, significa estimar. Se você é capaz de odiar quem disse que amava, então nunca amou verdadeiramente, da mesma forma que você jamais será indiferente a essa pessoa.
Nunca espere por apenas uma forma de amor, pois morrerá de desgosto se fizer isso.
Todos precisamos de amor, e para isso precisamos aprender a perdoar o próximo, e a nós mesmos. Todos precisamos de uma segunda chance. Se você não acredita em si, não acredita nos outros. Será apenas um buraco negro. Sinta e ame verdadeiramente, os machucados são apenas provas de que você está vivo. Se tudo fosse fácil, não valeria a pena.
Nosso corpo perece, mas ele é apenas um ponto de luz na imensidão da vida. Todos nascem e morrem, mas nunca se vão.


Para todos os meus amores (antigos e novos). Mas principalmente para você L.

sábado, 18 de setembro de 2010

Romance Eterno

Apodrecendo. Você quer fazer uma história... de amor?
Anda pela noite, não mede os passos. Cai, infinitamente... como naquela manhã.
Esquece, apaga, limpa tua boca, tão suja. Tantas mentiras, uma mariposa entre borboletas.
Dança comigo.
Rodopie, nesta magia superficial. Gira, segura minha cintura, o cheiro do novo nas lápides antigas.
Os planos selecionados, o acaso nos olhos. A mascara no chão de mogno.
Luzes foscas a nossa volta, esta voz fraca faz melodia. Não pode ver na sala abarrotada.
É sozinho. Sozinho. Sozinho, sozinho.
Engana com falsas lembranças. Esta tela não traz nada. Imagens borradas o sangue na boca, o beijo final, o ultimo grito, ultimo suspiro.
É tão tarde meu bem. Para que esperar por alguém? Estes olhos que querem mas nunca arriscam.
A esquina e a floresta, as flores e os prédios. Tuas lágrimas e teu reflexo. O par para ultima dança.
Estes casais são todos parecidos. Quem sobe os degraus e inclina na sacada... As penas brancas no travesseiro. O cabelo macio, a voz baixa, calculada.
Eu te amo...?
Entra na noite comigo, vaga por estes pesadelos que se tornam tão macios. Não desperdiça a escuridão. Voando pelo céu. As estrelas estouram como bolhas de sabão.
Queremos cruzar estes caminhos. Eu apenas não sei como chegar perto.
A respiração tão pesada, nas celas de porcelana. Boneca quebrada.
Teus sonhos caem como chuva, descendo em uma cidade pequena. A neve derrete, os hospitais se fecham, este manicômio é apenas teu.
Deveriam ter prestado atenção nas linhas enquanto subiam a escada. Pode fingir o quanto quiser, mas a noite eles sempre voltam.
Os retratos na parede, no sótão abandonado, limpa as lágrimas, queima as memórias. Eu incendiei a fotografia.
Corredores que se abrem, as portas cerradas, o isqueiro na mão. Vamos encontrar aquela brecha. Quando se cai tão rápido, as mentiras são boas.
Mas, afinal, quem vai estar até seu ultimo suspiro.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Coisas que você deveria ter dito.

Para todos que gostariam de dizer algo, mas não conseguem, seja por falta de coragem, morte, perda de contato. Mande uma carta (pode ser anônima) com todas as coisas que você gostaria de ter dito.


PS: Eu sei que não tem nada a ver com o blog, mas eu achei muito interessante, e ajuda as pessoas a desabafarem, a dizerem algo que nunca tiveram oportunidade ou coragem... eu com certeza vou postar muuuuuitas cartas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Eu não sei mais.

Cansei daqui.
Se alguém quiser meu novo blog, pode me pedir (ou seja espero e encontre). Lá vai ter o meu diário (sim, como todos os meus pensamentos obscuros.) e meus poemas.
Vou estar postando lá por enquanto. Quando eu quiser (se eu quiser) eu volto a postar aqui.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Skins.

Cassie: Sabe o que é pior do que coração partido? Não se lembrar como você se sentia antes. Tente manter esse sentimento... Porque se ele for embora, nunca volta.
Chris: O que acontece então?
Cassie: Você vira um peso morto para o mundo. E para tudo que há nele.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sofrimento.

Estou derretendo um pouco, cansada, deixando todas minhas inseguranças, eu nunca mais vou voltar.
Um pecado tão suave, enxugando lágrimas, segurando as mãos geladas. Só estou tentando ser franca.
Sonhos e sanidade, lua clara, com sorriso de criança. Eles mentiram uma vez, depois novamente, eu não gosto de ilusões, eu nunca consigo ver claramente.
Mas ainda tem todo o meu interior.
Ainda aqui comigo, a ultima coisa que existe é sentimento.
Acerte minha cara, ou rasgue minha garganta, alguém vai ter que perfurar meus olhos e despejar este veneno.
Apenas não parece certo. Não sentir mais.
Fugindo, perdendo todos os meus pedaços, é tão fácil, quanto quebrar vidro. Eu nunca sou capaz de encontrar aqueles cacos imperceptíveis de mim mesma. Para sempre incompleta.
Esta carcaça vazia e manchada, quem disse primeiro? Quem perdeu primeiro, eu ou meu reflexo?
Minhas memórias nunca chegam perto o bastante para machucar. Alguém notou que estamos mortos? Existe uma certa atitude nesta escuridão, que faz com que sejamos uma mentira.
Simplesmente se cansam, e se chocam , perfeitos dentro deste porta jóias. Eu sempre quis aprender o que significa ser real.
Encaixando, amor foi a única coisa que eu nunca...
Nesta cama.
Com honestidade, eu sou o tipo de vazio que atrai, o tipo de verdade nojenta que você ama.
Limitando os espaços, em, sangue, sangue, sangue. Amarela.
Nós estamos dormindo, olhando, ninguém realmente se importa, ou liga o suficiente, é para isso toda esta auto destruição.
Eu ficarei, apenas por uma reação.
Talvez eles apertem meu coração o suficiente para que espremam um pouco desta destruição para fora, com um pouco de sorte, eles me concertarão.
Dormindo, sem sonhos.
Tomara que te persigam na eternidade, enquanto sussurram. Quem está ouvindo isso... Eu te desejo todos os meus destroços, para preencher todo o vazio.
Quem tem mais sorte? Inesquecível.
Rindo, chorando, rindo, eu tentei. Mas parece pesado demais, então vamos contar umas mentiras, como aquela.
É bem melhor assim.
Vamos dançar sozinhos, para morrermos sozinhos, rodopiando nas cruzes negras em céus manchados, gritando de dor.
Eu deveria estar assustada, mas eu nunca sinto nada... eu juro que eu nunca quis um final tão trágico.


Para L. com quem eu tenho uma relação de amor e ódio.
Teamo, mesmo quando eu surto. A culpa não é sua.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Friedrich Nietzsche.



Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição.

Não se odeia quando pouco se preza, odeia-se só o que está à nossa altura ou é superior a nós.

Em última análise, amam-se os nossos desejos, e não o objecto desses desejos.


A esperança é o derradeiro mal; é o pior dos males, porquanto prolonga o tormento.

Torna-te quem tu és.

É preciso ter caos e frenesi dentro de si para dar à luz uma estrela dançante.

Todo tipo de absoluto indica patologia.


As convicções são cárceres. Mais inimigas da verdade do que as próprias mentiras.

Eu não sei o que quero ser, mas sei muito bem o que não quero me tornar.

Nada neste mundo consome mais rapidamente um homem que a paixão do ressentimento.

O homem chega à sua maturidade quando encara a vida com a mesma seriedade que uma criança encara uma brincadeira.


Os poetas são impudicos para com as suas vivências: exploram-nas.

Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

Em certas pessoas, o alegrar-se com um elogio é apenas uma delicadeza do coração - e precisamente o contrário de uma vaidade do espírito.


Minha solidão não tem a ver com a presença ou ausência de pessoas… Não ouse roubar minha solidão, se não fores capaz de me fazer real companhia.