domingo, 8 de agosto de 2010

Eu te amo.

Arranhei meu rosto, seguindo o curso dos meus versos. Este ritmo impermeável.
Maldição vaga. São apenas repetições dos mesmos dias. Desculpe-me por não ser sua queridinha.
Mesmo que o fluxo de sangue seque, eu não vou esquecer. Meu sorriso estará estampado quando você achar meu corpo.
Isso é incrível por ser um amor tão comum e imutável, mas eu não gosto de soletrar esta palavra. Eu deixarei tudo aqui. Haverá um tempo em que você se lembrará dela.
Vou realizar seu sonho, papai.

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