sábado, 17 de outubro de 2009

Outubro.


Dentro de pingos incessantes da chuva de outubro, eu me pergunto o que se passou.
Já faz algum tempo que tenho me sentido assim, eu olhei para o céu e agarrei o vento que abraçava minha solidão.
Para onde eu posso ir para me separar da verdade? Em longas noites eu sonhei que via o céu, mas era apenas a minha sombra na calçada.
Eu não paro de falhar na minha respiração, esse sussurro faz um rio de lágrimas, e durante todo esse tempo, eu me lembrei finalmente o que eu costumava gostar em você.
Eu nunca imaginei que você teria me deixado só.

Algumas vezes nós perdemos nossos sonhos no caminho.
Mas eu nunca imaginei que você poderia deixar sua alma ser tomada pelo destino.

O tempo manterá sua memória, e o sorriso que você tinha, tão claro como a lua.
Você sobrevive em um coração sem batimentos.
As lágrimas que o vento leva se acumulam dentro das palavras. O amor eterno nunca diminue.
Toque a tristeza sem fim com as palmas quentes. Seque suas lágrimas com amor.
Eu não paro de sentir sua respiração.
Durante a chuva eu tenho minha liberdade.
E agora eu lembrei, você nunca disse adeus.


Dedicado a pessoa que amei,
e mesmo que tenha me feito chorar
tanto, tanto, me mostrou a diferença
entre o que é viver e realmente estar vivo.
Chris.
Por que a idéia daquele sorriso de garoto
que costumava ter sonhos tão lindos.