sábado, 24 de julho de 2010

Sangue.

Olhando o azul, tingindo tudo de branco.
Pequenas gotas de chuva, caindo entre meus olhos. De um lado para o outro, o vento suspira. Levando as estações, sem motivos, eu derrubei uma lágrima.
Não há nada que me toque, com estes braços abertos, olhando para o infinito.
Vida. Estrada rachada, vítima.
Minha dor é carregada por estes olhos. Tudo por que não consigo retornar.
A consciência é levada de mim, presa em brumas. Se este desejo pode ser realizado antes que eu morra.
Promessa gravada em sangue.
Não esqueça do calor dos abraços.
Quero cair em um sono profundo, antes de poder esquecer esta voz. Que ouvi a ultima vez.
Eu troquei beijos frios.
Todos os meus pensamentos são?
Todos estes sentimentos são?
Suspensa por uma luz.
Eu continuei a olhar o céu. Afundei em um mar carmesim.

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