quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Friedrich Nietzsche.



Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição.

Não se odeia quando pouco se preza, odeia-se só o que está à nossa altura ou é superior a nós.

Em última análise, amam-se os nossos desejos, e não o objecto desses desejos.


A esperança é o derradeiro mal; é o pior dos males, porquanto prolonga o tormento.

Torna-te quem tu és.

É preciso ter caos e frenesi dentro de si para dar à luz uma estrela dançante.

Todo tipo de absoluto indica patologia.


As convicções são cárceres. Mais inimigas da verdade do que as próprias mentiras.

Eu não sei o que quero ser, mas sei muito bem o que não quero me tornar.

Nada neste mundo consome mais rapidamente um homem que a paixão do ressentimento.

O homem chega à sua maturidade quando encara a vida com a mesma seriedade que uma criança encara uma brincadeira.


Os poetas são impudicos para com as suas vivências: exploram-nas.

Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

Em certas pessoas, o alegrar-se com um elogio é apenas uma delicadeza do coração - e precisamente o contrário de uma vaidade do espírito.


Minha solidão não tem a ver com a presença ou ausência de pessoas… Não ouse roubar minha solidão, se não fores capaz de me fazer real companhia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário