domingo, 5 de setembro de 2010

Sofrimento.

Estou derretendo um pouco, cansada, deixando todas minhas inseguranças, eu nunca mais vou voltar.
Um pecado tão suave, enxugando lágrimas, segurando as mãos geladas. Só estou tentando ser franca.
Sonhos e sanidade, lua clara, com sorriso de criança. Eles mentiram uma vez, depois novamente, eu não gosto de ilusões, eu nunca consigo ver claramente.
Mas ainda tem todo o meu interior.
Ainda aqui comigo, a ultima coisa que existe é sentimento.
Acerte minha cara, ou rasgue minha garganta, alguém vai ter que perfurar meus olhos e despejar este veneno.
Apenas não parece certo. Não sentir mais.
Fugindo, perdendo todos os meus pedaços, é tão fácil, quanto quebrar vidro. Eu nunca sou capaz de encontrar aqueles cacos imperceptíveis de mim mesma. Para sempre incompleta.
Esta carcaça vazia e manchada, quem disse primeiro? Quem perdeu primeiro, eu ou meu reflexo?
Minhas memórias nunca chegam perto o bastante para machucar. Alguém notou que estamos mortos? Existe uma certa atitude nesta escuridão, que faz com que sejamos uma mentira.
Simplesmente se cansam, e se chocam , perfeitos dentro deste porta jóias. Eu sempre quis aprender o que significa ser real.
Encaixando, amor foi a única coisa que eu nunca...
Nesta cama.
Com honestidade, eu sou o tipo de vazio que atrai, o tipo de verdade nojenta que você ama.
Limitando os espaços, em, sangue, sangue, sangue. Amarela.
Nós estamos dormindo, olhando, ninguém realmente se importa, ou liga o suficiente, é para isso toda esta auto destruição.
Eu ficarei, apenas por uma reação.
Talvez eles apertem meu coração o suficiente para que espremam um pouco desta destruição para fora, com um pouco de sorte, eles me concertarão.
Dormindo, sem sonhos.
Tomara que te persigam na eternidade, enquanto sussurram. Quem está ouvindo isso... Eu te desejo todos os meus destroços, para preencher todo o vazio.
Quem tem mais sorte? Inesquecível.
Rindo, chorando, rindo, eu tentei. Mas parece pesado demais, então vamos contar umas mentiras, como aquela.
É bem melhor assim.
Vamos dançar sozinhos, para morrermos sozinhos, rodopiando nas cruzes negras em céus manchados, gritando de dor.
Eu deveria estar assustada, mas eu nunca sinto nada... eu juro que eu nunca quis um final tão trágico.


Para L. com quem eu tenho uma relação de amor e ódio.
Teamo, mesmo quando eu surto. A culpa não é sua.

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