sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vidro.

O tempo se esvai a cada passo em sua direção. Se eu correr de volta, posso esconder tudo isso.
A partir do momento que eu admitir, isso se tornará verdade.
Quanto tempo vai levar para que isso destrua minha mente?
Eu não quero mais. Pode quebrar, como se fosse vidro, e dos cacos, faça diamantes. Meu coração é mais bem usado assim.
Eu não preciso disso. O abismo é um alivio. Não olhe parar mim, eu estou implorando para que não me incinere.
Eu acredito no amor, e em todo o tempo que eu passei olhando pelos cantos, mas...
A cada passo de eu dou, eu paro de respirar. O sangue não para de escorrer, mesmo sem os cortes, eu estou rasgando.
Eu estava bem, e eu quase consegui. Por que tem que doer?
Novamente, apunhale meu coração. Isso acabou.
Esse coração feito de vidro, bate forte enquanto se racha, seus cacos chovem sem fim. Ainda há pulsação nesses pequenos pedaços que caem.
É dolorido pensar nos dias em que eu estive aqui.
Sem você, eu teria ido muito mais longe...

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