domingo, 13 de fevereiro de 2011

Gotas.

Para o infinito, onde nós estamos. Vamos mudar as direções, deixando estas mentiras se espatifarem em nossas gargantas.
Queimando, amarrada, as pessoas são todas iguais, docinho.
Eu sentirei suas lágrimas, todo seu ser. É apenas outro, outra espiral.
O buque de flores no fim do espetáculo. Duas palavras cínicas, talvez três.
Mentiras e verdades que caem do céu.  Nada é mais importante.
Não seja tímida, mostre suas cores. Não seja tola, não deixe que saibam. Não deixe que saibam que mente.
Até quebrar.
Quem apertou o gatilho?
Estique estas mãos até a verdade. Há em seus olhos o brilho de um sonho sepultado. Teu coração quebra, se apaga em seu peito.
O sabor imoral de uma pessoa, perfurando seu esôfago. 
Por que você olha para o céu, com estes olhos nublados? O que procura suspirando miseravelmente?
Meu coração está distante.
Parece que você está vestida de chuva, não parece?

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